Uma nova pesquisa da International Workplace Group (IWG), que gerencia espaços de coworking no mundo todo, mostrou que a procura por este tipo de local cresceu consideravelmente e houve um aumento de 93% no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2021.
No Brasil, a demanda por locais de trabalhos coletivos, que dividem a infraestrutura de um escritório por tempo determinado (normalmente com aluguéis feitos por hora de uso) cresceu acima da média mundial, com uma alta de 97% entre janeiro e março de 2022.
A busca por salas de reuniões no país também cresceu, com um aumento de 216% nos três primeiros meses do ano, em comparação ao ano passado. Este resultado também se mostra acima da média mundial, que registrou elevação de 166%.
A tendência só está crescendo no Brasil, que já conta com mais de mil unidades de espaços coworking em todo seu território.
O fenômeno também foi notado no Reino Unido e Espanha, onde este tipo de local de trabalho está se desenvolvendo de forma avançada, sendo que a procura aumentou 300% e 123%, consecutivamente, nestas regiões.
Os escritórios coworking já existiam antes da pandemia, sem tamanha popularidade, mas sofreram uma grande queda no uso entre março de 2020 e o final de 2021, e agora o setor mostra uma expansão significativa, especialmente porque muitos escritórios presenciais fecharam e adotaram outras modalidades de trabalho.
Empresas e funcionários acabam optando pelo aluguel dos espaços, se tornando uma forma mais econômica para os empreendedores e times que não têm mais a necessidade de manter os antigos escritórios e nem da convivência presencial diária.
A pesquisa apontou que este sistema híbrido de trabalho pode fazer as empresas economizarem US$11 mil por funcionário por ano.