O uso de ferramentas de inteligência artificial -IA no ambiente corporativo tende a oferecer resultados positivos no balanço da empresa. A afirmação é da diretora comercial da Most Specialist Technologies, Maria Cristina Diez. A empresa atua com a criação e implementação de sistemas de segurança digital há mais de 30 anos.
“Nós estamos percebendo um mercado cada vez mais receptivo às inovações tecnológicas. E isso ocorre em todos os setores e em diferentes níveis. Das grandes corporações às microempresas, os executivos estão descobrindo que investir em IA é investir em mais eficiência e, por conseguinte, em uma maior margem de lucro”, explica Maria Cristina Diez.
Na América Latina, em particular, isso tem sido ainda mais notável. Um estudo realizado pelo Boston Consulting Group – BCG, em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts – MIT, dos Estados Unidos, mostra que 51% das empresas na região que utilizam inteligência artificial em seus processos identificaram um aumento da lucratividade. E isso também tem apontado um aumento da autoconfiança dos gestores, visto que 69% deles se sentem mais preparados para enfrentar a concorrência por disporem de tecnologias adequadas aos seus processos.
“O segredo por trás do uso da tecnologia é que ela permite direcionar os investimentos para aquilo que realmente importa. Não adianta uma empresa pensar em crescimento se ela não dá conta de oferecer produtos ou serviços aos seus clientes sem uma base de proteção. Da mesma forma, as organizações sabem o quanto é necessário dar celeridade aos atendimentos antes de ampliar seu campo de atuação. Tudo isso hoje só é possível com o uso da inteligência artificial”, aponta a executiva da Most.
Para ela, os resultados da pesquisa desenvolvida pelo BCG e pelo MIT servem de projeção para o futuro, considerando que há empresas que estão preparadas para o mercado. “Onde há fumaça, há fogo. Uma empresa confiar que pelo menos tecnologicamente está preparada para superar a concorrência é um sinal claro de que ela se vê pronta para aumentar sua fatia no mercado. Então podemos pressupor que mais da metade delas, na América Latina, estão prontas para crescer”, sugere. “Isso certamente serve de alerta para quem ainda sobrevive no mercado sem tecnologias da informação”, alerta.