A área de vendas é uma das mais impactadas pelas mudanças nos padrões de consumo. Vendas online, do varejo ou mesmo do setor automotivo, por exemplo, são constantemente influenciadas por fatores como novidades do mercado e necessidades do público.
Com isso, empresas B2B, que vendem para outros negócios, ou mesmo B2C, que vendem para consumidores finais, precisam estar sempre atentas às práticas vigentes no mercado.
A seguir, confira as principais tendências para vendas para os próximos anos.
Tendências de vendas para os próximos anos
Todas as principais tendências do setor de vendas envolvem tecnologia e dados. Isso porque a ascensão da tecnologia em diferentes setores do mercado alcança também as vendas. Com a aderência cada vez maior da inovação nas vendas, por exemplo, o setor automobilístico aumentou em 9,22% suas vendas entre janeiro e agosto em relação ao mesmo período de 2022.
A vertical de automóveis é conhecida por aderir à tecnologia em seus processos de vendas. Contudo, não é apenas ela que se beneficia de estratégias tecnológicas para conquistar o mercado, mas, sim, todas as verticais.
Veja abaixo as principais tendências em vendas.
O comércio eletrônico é uma modalidade de compra e venda que há anos estava em ascensão e cresceu como nunca no período da pandemia. Por exemplo, somente no ano passado, foram movimentados mais de R$ 187,1 bilhões em e-commerces.
Esse fator representa não apenas preferências comerciais, mas também sociais, já que o modo de consumir moldou-se na possibilidade das transações online.
Contudo, com o fim da pandemia e um cenário mais tranquilo, os consumidores sentem confiança em ir a lojas e centros comerciais para fazer suas compras ou analisar seus itens de desejo.
Com isso, a modalidade de vendas híbridas é uma das principais tendências de vendas. O público não se limita aos canais digitais nem apenas aos estabelecimentos físicos, mas, sim, busca uma experiência híbrida e integrada.
Portanto, é importante desenhar processos de vendas que abarquem as necessidades do consumidor híbrido, havendo, por exemplo, prospecção por canais digitais e uma abordagem em ambiente presencial.
Atualmente, cada vez mais as pessoas buscam ser elas próprias o foco dos processos aos quais se submetem, inclusive na hora das compras. O público não deseja apenas fazer uma aquisição de serviço ou produto, mas, sim, que suas necessidades, dores e desejos sejam atendidos, e melhor: de uma maneira única e que faça sentido exclusivamente para ele.
Há diversos frameworks para personalizar o atendimento e a experiência do cliente, como, por exemplo, a estratégia de CRM (Customer Relationship Management). O CRM é um sistema para gerenciar o relacionamento com o cliente em toda a sua jornada com a marca. Assim, diferentes canais podem ser utilizados, como e-mail, abordagem telefônica, entre outros. Isso garante um contato mais próximo e que faça sentido à realidade única de um cliente.
Além de desejar ser o centro da experiência de consumo, o consumidor moderno gosta de fazer parte de uma comunidade, isto é, pertencer a um grupo.
Com isso, as empresas podem pensar em seus processos de vendas como integrados a outras ações, como a comunidade da marca, que vai influenciar pessoas a desejarem fazer parte da causa também.
Algumas táticas para o marketing de comunidade é tornar a marca robusta, com personalidade e que estimule seu público a se relacionar com a empresa, que tem a ver com seus ideais.
Os chatbots são uma estratégia em ascensão para empresas B2B e B2C. Os softwares de mensagens que simulam uma conversa humana são muito importantes para personalizar o atendimento em escala com clientes e leads.
Qualificar um lead por meio desses “robôs” garantem processos mais eficientes, já que demandam menos profissionais para exercer essa tarefa exclusivamente e alcançam um público maior.
Além de prospectar e preparar pessoas para possíveis vendas futuras, esses softwares também possibilitam a realização da própria venda, exercendo transações.
O uso dessa tecnologia possibilita a aquisição de produtos e serviços de diferentes verticais: desde a compra de carros seminovos, no caso de empresas B2C, até a compra de softwares feita por empresas.
A área de vendas também torna-se mais competitiva ao se alinhar com estratégias baseadas em dados, ou seja, analisar detalhadamente os dados e as informações obtidas e criadas no processo de vendas e também em toda a jornada do cliente.
Colocar os dados como foco do processo é tratar informações precisas como insumo para as próximas estratégias, corrigindo erros, entendendo cenários e compreendendo, inclusive, o próprio cliente. Por exemplo, ao abordar um lead, o vendedor pode tratar as respostas dadas pelo potencial cliente como material de análise para compreender o perfil do público.
Quando se escala tais respostas dada por um grande número de leads, é possível mapear as necessidades e problemas que esse recorte de público possui. Além disso, os dados podem ser o foco de diferentes maneiras, como análise demográfica, auxílio para precificação de produtos e serviços e muito mais.