Em julho, o número de pedidos de seguro-desemprego voltou a registrar queda em julho. Foram 529,7 mil requerimentos, ante 539,8 mil no mês anterior — um recuo de 1,9%. Esse total vem diminuindo desde fevereiro deste ano, quando foram registrados 674,6 mil.
Segundo o governo federal, o resultado reflete o esforço para a manutenção dos empregos no Brasil e sinaliza a continuidade de recuperação do mercado de trabalho.
Apesar de os números terem voltado ao patamar da pré-pandemia, no acumulado do ano, os requerimentos chegaram a 3,9 milhões — um aumento de 10,4% em relação aos primeiros sete meses de 2021, quando foram registrados 3,6 milhões.
Mas o recorde de requerimentos foi notado em maio de 2020, com 960.308, a maior marca da série histórica, no começo da pandemia de Covid-19.
Em um ano, o número de pedidos presenciais teve queda de 9,6% — de 164,2 mil para 148,5 mil —, enquanto a quantidade de requerimentos pela internet registrou salto de 18,6% — de 321,4 mil para 381,2 mil.
Os números são divulgados pelo Painel de Informações do Seguro-Desemprego, do Ministério do Trabalho e Previdência.
De acordo com os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no acumulado de janeiro a julho de 2022 foram criadas no Brasil mais de 1,5 milhão de vagas, decorrentes de 13.554.553 admissões e de 11.993.657 desligamentos. Todos os estados e o Distrito Federal apresentaram alta no número de empregos formais.
Os dados positivos da contratação formal surgem no mesmo momento em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registra, no primeiro semestre de 2022, que o desemprego figura no menor nível desde 2015, com 9,3% da população, o equivalente a 10,1 milhões de profissionais.
Outro índice que antecipa os rumos do mercado de trabalho, o IAEmp (Indicador Antecedente de Emprego), divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,2 ponto em agosto, para 82,3 pontos, o maior nível desde novembro do ano passado (83 pontos).
Fonte: com informações do R7