Novembro e dezembro representam o momento estratégico para as empresas no Brasil decidirem seu regime de recolhimento de impostos para o próximo ano. Essa fase é crucial para revisar estratégias, considerando os números dos últimos 12 meses, projeções para o próximo ano, o cenário de mercado e o plano de negócios para 2024.
Existem três regimes tributários principais: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. A escolha do regime depende da atividade, tamanho e operações da empresa, sendo aconselhável a consulta a um profissional capacitado.
Simples Nacional:
Vantajoso para empresas com faturamento até R$ 300 mil mensais.
Simples na teoria, mas riscos práticos de pagamento excessivo.
Lucro Presumido:
Vantajoso se o lucro for superior à base de presunção estabelecida pela lei.
Análise comparativa crucial com PIS e Cofins.
Lucro Real:
Regime mais complexo, mas alíquotas de PIS e Cofins não cumulativas.
Durante a tramitação da reforma tributária, empreendedores devem considerar os impactos.
Desconhecimento do Fator R, dispositivo de redução de impostos para empresas do Simples Nacional.
O Fator R, em vigor desde a Lei Complementar nº 155/2016, reduz significativamente a carga de tributos para empresas do Anexo V.
Empresas beneficiadas atuam em segmentos como engenharia, desenvolvimento de software, psicologia, e outras ligadas a trabalhos intelectuais.
Empresários devem analisar se vale a pena utilizar o Fator R, considerando a situação da empresa, regime tributário e faturamento.
O uso do benefício pode resultar em reduções significativas, até R$ 30 mil.
O valor da folha de pagamento dos últimos 12 meses é dividido pela receita no mesmo período.
Resultado igual ou superior a 28% tributa no Anexo III, dispensando os impostos do Anexo V].
Empresários devem avaliar o Fator R desde os estágios iniciais da empresa, sem um período específico para cadastramento.
Planejamento tributário ao abrir o CNPJ é fundamental para evitar custos elevados de folha de pagamento.
Em resumo, a escolha do regime tributário e o entendimento do Fator R exigem análises cuidadosas para otimizar a carga tributária e garantir benefícios fiscais.